DIA Brasil aposta em marca própria

A rede varejista DIA Brasil tem investido cada vez mais em sua marca própria “Melhor a Cada Dia”. A rede, que introduziu sua marca em 2001, já tem mais de mil produtos no portfólio, de alimentos, congelados e bebidas até produtos de limpeza.

Segundo a rede, os itens, que acabam sendo em média 20% mais baratos que os demais, “se destacam não apenas pela qualidade, mas também pela criatividade na escolha dos nomes como My Oh Nese!, Zeca Salgadinho, Fica tem Café, Takum Sede e Adiós Mofito”. Hoje, de acordo com balanço interno, os itens de marca própria representam 30% do total de vendas da do DIA.

O cenário atual é bastante promissor para promover as marcas próprias no Brasil, visto que elas conquistaram mais de 2,2 milhões de novos consumidores no primeiro semestre de 2020, segundo a Abmapro (Associação Brasileira de Marcas Próprias), tendo um faturamento 9,5% maior na comparação de 2019.  Além disso, dados da NielsenIQ revelam que os produtos de marca própria já estão presentes em 34% dos lares dos brasileiros e a cada compra feita no supermercado, quase sete itens do carrinho são marcas próprias. 

“Em meio a um cenário econômico desafiador, o consumidor busca alternativas que atendam às suas necessidades e expectativas. Neste sentido, criamos condições para que a nossa Marca Própria cumprisse esse papel, unindo preços acessíveis e produtos de qualidade nos mais diversos segmentos, desde alimentos, passando pelos produtos de limpeza, entre outros”, destaca Márcio Barros, CEO do DIA Brasil. Até 2025, a empresa tem como plano chegar em 40% do volume total de vendas.

Outro ponto importante, também refletido nos produtos Melhor a Cada Dia, é a questão da sustentabilidade. Um exemplo são os sabonetes refil da linha Faz Sentir que possuem 75% de redução de plástico se comparados à embalagem original em frasco, ou o tira manchas – Detona Manchas – no qual essa redução chega em até 90%. “Além de serem mais econômicos para os consumidores, foram desenvolvidos justamente para trazer esta conscientização e esse cuidado com o futuro dos recursos”, finaliza Barros.

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