A CanPack, parte do Grupo Canpack, anunciou nesta quarta-feira (27/7) que aumentará sua capacidade de fabricação de latas de alumínio para bebidas com uma nova unidade de produção em Poços de Caldas (MG). O projeto conta com incentivos dos governos municipal e estadual.
A construção da nova unidade receberá investimento total de aproximadamente 710 milhões de reais. O anúncio da nova fábrica ocorre apenas alguns meses após a empresa se comprometer a investir 360 milhões de reais em uma unidade de produção de tampas de latas de alumínio para bebidas em Manaus (AM). O valor total dos investimentos ultrapassa um bilhão de reais.
O início da construção da unidade de Poços de Caldas está previsto para o último trimestre de 2022, e a operação da planta está prevista para começar no primeiro trimestre de 2024. A capacidade total inicial instalada da nova planta será de aproximadamente 1,3 bilhão de latas por ano, e sua produção estará voltada para atender a demanda dos clientes brasileiros. A expectativa é que a nova fábrica gere cerca de 140 empregos diretos de alta qualificação para a região de Poços de Caldas.
“Estamos dedicados à indústria brasileira de embalagens e fortalecemos nossa presença nesse mercado dinâmico desde a aquisição da Cia Metalic, em dezembro de 2016”, afirma André Balbi, diretor de Operações do Grupo. “Este novo investimento, juntamente com nossos outros investimentos recentes no Brasil, nos dará uma melhor posição para atender às crescentes necessidades de nossos clientes por latas de bebidas, não apenas no Brasil, mas no mercado regional da América do Sul”, acrescenta o executivo.
De acordo com a Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio), o mercado brasileiro de bebidas é o 3º maior mercado de latas de alumínio do mundo, atingindo 33,4 bilhões de latas vendidas em 2021, um crescimento de 5,2% em relação a 2020, com uma taxa de reciclagem de 98,7%, uma das mais altas do mundo.
O investimento da CanPack vem na sequencia do anúncio da Ardagh, realizado em maio desse ano, da construção de duas fábricas de embalagens também em Minas Gerais, em Juiz de Fora, uma de latas de alumínio para bebidas e uma de garrafas de vidro.