Exclusivo: Grupo Boticário testa protótipos de embalagens para eliminar o uso de materiais derivados de petróleo

Embalagens – em fase de testes – devem chegar aos consumidores ainda no primeiro semestre

O Grupo Boticário tem direcionado esforços para ampliação de sua área de Pesquisa e Desenvolvimento em busca de soluções que unam tecnologia e inovação com o objetivo de neutralizar cada vez mais os impactos de suas atividades no meio ambiente. Tais esforços têm gerado resultados positivos. A exemplo disso, testes realizados com novas tecnologias que possibilitam a descoberta de materiais biossolúveis para embalagens cosméticas, com o abandono de materiais derivados do petróleo, tornando a cadeia da beleza mais sustentável.

Oito novas tecnologias desenvolvidas pela área de Performance de Produtos do Grupo Boticário passarão a ser testadas já em protótipos, são embalagens feitas de madeira e liga natural, batata doce, óleo descartado em restaurantes, PVA hidrossolúvel, subproduto de café biodegradável e mandioca. Ainda no primeiro semestre de 2022, na fase de testes com consumidores, serão avaliadas de acordo com desempenho e aparência. Ao final da avaliação, as embalagens com melhores resultados devem ser adotadas em produtos das marcas do Grupo Boticário.

“O Grupo Boticário assumiu compromissos ambiciosos em ESG que visam mapear e solucionar 150% dos resíduos da nossa cadeia. Com isso, estamos concentrando esforços em inovação para encontrar soluções que gerem impactos verdadeiramente positivos. Esta é uma das missões da nossa área, que tem se debruçado em análises e estudos na busca por materiais sustentáveis para transformar o nosso ecossistema, de fornecedores, consumidores a cooperativas e trabalhadores da área de reciclagem”, afirma Juliana Canellas, Diretora de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Performance de Produtos.

Descarte de resíduos no Brasil

A maior parte dos resíduos sólidos urbanos coletados ainda são descartados de forma inadequada, sem qualquer processo de reciclagem. Dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) apontam que, em uma década, houve um aumento de 10 milhões de toneladas de resíduos descartados de forma inadequada, passando de 33 milhões para 43 milhões. E a quantidade de resíduos destinados para lixões e aterros também cresceu, passando de 25 milhões de toneladas por ano para pouco mais 29 milhões de toneladas por ano, o que representa 40,5 % do volume de resíduos sólidos descartado em lixões.

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