C-Pack prepara novo ciclo de expansão de capacidade

A pandemia de Covid-19 lançou inúmeros desafios para todos os setores da economia. Por conta das restrições sanitárias impostas pelos governos, a produção da indústria foi severamente prejudicada e impactada principalmente pela falta de matéria-prima ao longo de 2021.

A C-Pack Creative Packaging, empresa líder na América Latina em produção bisnagas plásticas, não passou ilesa e sentiu a pressão pela falta especialmente de resinas e caixas de papelão para embalagem dos produtos.

Hernane Henrique, diretor comercial e de marketing da C-Pack, ressalta que o apoio e criatividade de clientes, fornecedores e parceiros foi essencial para que a fabricante de embalagens pudesse superar as dificuldades com muita resiliência.

Hernane Henrique, diretor comercial e de marketing da C-Pack

Para o executivo, a maior lição da pandemia foi a empresa nunca ter deixado de investir no potencial do mercado e acreditar que em algum momento tudo voltaria ao normal, “Foram momentos muito difíceis para todos, na família, no trabalho, um mix entre incertezas na vida pessoal, profissional, no mercado, qual seria o próximo passo, então apesar de tudo isso, nós percebemos muita confiança do nosso time”, relata.

Hernane afirma que agora a empresa prepara um importante ciclo de expansão de capacidade para 2022, principalmente com a entrada em operação da segunda linha de produção de bisnagas plásticas com a Tecnologia Flex, inédita no mercado e com recursos exclusivos que permitem utilizar imagens em altíssima resolução por meio de flexografia, acabamento metalizado e com excelentes resultados em ganhos de cores e brilho. Tudo isso mantendo a sustentabilidade e reciclabilidade dos tubos, o que pode ainda ser combinado com PCR (plástico reciclado pós-consumo) ou resinas de fontes renováveis.

Ele também adianta que a fabricante está investindo em novos moldes para o diâmetro 50mm e para o diâmetro 30mm. “Adquirimos igualmente duas injetoras com inteligência artificial que vão fazer uma grande diferença na execução dos nossos projetos, e principalmente para dar conta do aumento de capacidade desses moldes que estão chegando. Fizemos um investimento agressivo em novos equipamentos, o que trará um impacto muito positivo”, comemora o executivo.

Sustentabilidade

A unidade fabril da C-Pack em São José (SC) com 32 mil m² foi projetada para ser a mais sustentável da América Latina na produção de bisnagas plásticas em termos ambientais, e agora a empresa dá mais um passo em sua cultura de preservação ao aderir ao Pacto Global da ONU para mobilizar a comunidade empresarial pela adoção e promoção, em suas práticas de negócios, dos “Dez Princípios Universalmente Aceitos” nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Outra conquista na área ambiental destacada por Hernane em 2021 foi a Certificação Life, concedida pelo Instituto LIFE – Lasting Initiative for Earth, que reconhece a eficácia do sistema de gestão ambiental e distingue as organizações que incluem uma agenda voluntária em prol da conservação da biodiversidade. “É um certificado bastante desafiador para as empresas, pois são pouquíssimas no mercado que têm e isso demonstra o cuidado da C-Pack com o meio ambiente”, atesta.

Hernane adianta que a C-Pack está preparando seu relatório ESG — sigla em inglês para environmental, social and governance  — para relatar a adequação em todos os aspectos de meio ambiente, governança e sustentabilidade, e ajudar a companhia a abrir os olhos para novas oportunidades, bem como oferecer soluções para os clientes e consumidores, pensando sempre no impacto que os negócios podem trazer de forma positiva para o planeta.

Por outro lado, o diretor da C-Pack afirma que a empresa continua atenta à oscilação dos preços das matérias-primas, especialmente as resinas que continuam sofrendo algumas variações.

Segundo Hernane, por enquanto está descartada a possibilidade de desabastecimento, pois a companhia tem feito um monitoramento constante dos fornecedores, principalmente os locais. “Com a queda no índice de confiança do consumidor no final de 2021, motivado pela inflação e dificuldade de acesso ao crédito, temos ainda um cenário incerto nas previsões de consumo para o início de 2022. Nosso desafio será balancear o portfólio com a melhor oferta de acordo com o que os nossos clientes e os consumidores vão precisar nos próximos períodos e ter um mix adequado a essas necessidades”, finaliza Hernane.

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