Especializada em neuromarketing, uso de técnicas da neurociência para o desenvolvimento de produtos e serviços, a Forebrain, do Rio de Janeiro, produziu um e-book específico sobre a aplicação daquela ferramenta na definição de embalagens. O documento, disponível em www.forebrain.com.br/ebook/embalagem, aprofunda a abordagem sobre oito caminhos para o trabalho com apresentações de produtos eficientes, aqui resumidos:
- Menos é mais: embalagens com menos informações costumam ser processadas mais facilmente pelo cérebro dos consumidores;
- Abuse da repetição: quando padrões visuais são repetidos, o esforço necessário para que uma imagem seja formada na mente dos consumidores é menor, facilitando o processamento;
- Atente-se à simetria: embalagens simétricas costumam gerar emoções mais positivas;
- Saliência = atenção: o contraste de uma embalagem com o seu entorno pode facilitar sua percepção e impactar a sua atratividade;
- Nitidez: linhas nítidas facilitam a percepção e o processamento da informação que as embalagens querem transmitir;
- Apele para motivações inconscientes: sinais das embalagens podem despertar desejos – que nem sempre são conscientes – nos consumidores. Entender quais são as necessidades e desejos mais profundos do seu público alvo e alinhar a sua embalagem a esses desejos pode funcionar muito bem;
- Lembre-se da relação novidade/familiaridade: produtos muito familiares costumam chamar menos atenção, mas contam com o apoio emocional de experiências passadas. Produtos muito inovadores podem chamar mais atenção dos consumidores, mas costumam gerar sensações de estranheza e desconforto;
- Analise os valores da categoria: é muito importante conhecer os valores que estão associados à categoria do seu produto. Alinhar os valores do seu produto com os da categoria, ou não, é uma questão estratégica.