
A Brasilata, fabricante de embalagens de aço, anunciou novos aportes no seu Centro de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). Atualmente, a empresa investe mais de 35 milhões de reais em 21 projetos que buscam tornar suas embalagens mais sustentáveis e alinhadas às necessidades do mercado. A iniciativa está em linha com a adoção de práticas que visam minimizar o uso de materiais virgens e promover a reciclagem e a utilização de fontes alternativas e menos agressivas ao meio ambiente.
Entre os projetos mais emblemáticos da Brasilata, destaca-se o Hibra: fabricada com resina PP-PCR (Polipropileno pós-consumo) e sistema de fechamento em aço, a embalagem utiliza material reciclado, reduzindo a necessidade de plástico virgem e contribuindo para a economia circular.
A companhia também está buscando alternativas para os insumos utilizados. Em parceria com a Metal Printing, a Brasilata desenvolveu um solvente para limpeza de máquinas, utilizado na preparação da litografia. O novo solvente é menos inflamável, possui menor odor e é biodegradável, garantindo menor risco ao meio ambiente, tanto no transporte quanto no processo de limpeza
De acordo com o CEO da Brasilata, Tiago Forte, a inovação está no DNA da empresa. “Quando fabricamos um produto de qualidade, procuramos melhorar os processos, insumos e ações para que possamos produzir mais com menos – menos insumos, menos impactos. Perseguimos cada vez mais o uso de materiais reciclados e recicláveis, processos menos impactantes e melhores condições de trabalho para mitigar acidentes e incrementar a qualidade de nossas embalagens”, afirma Forte.
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Brasilata também conta com uma rede de parcerias estratégicas com diversas universidades e centros de pesquisa. Entre os principais parceiros estão a PUC, USP, UNICAMP, UFRGS, UNIVATES e IFRS, além de instituições como o CETEA, IPT, INMETRO e o Fórum de Inovação da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).
Por meio dessas colaborações, a Brasilata tem realizado avanços significativos em diversas frentes de pesquisa, dentre os quais se destacam o estudo de elementos finitos para aplicação de frisos nas embalagens, realizado em parceria com a UFRGS, e a pesquisa sobre plásticos biodegradáveis FINEP 11, em conjunto com a PUC.
“Outros projetos de valor incluem as análises de permeabilidade ao oxigênio com a UNICAMP e a avaliação dos aspectos superficiais e de distribuição de massa aos adesivos, realizada com o SENAI. Esses estudos ajudam a Brasilata a criar soluções mais eficientes e inovadoras para a indústria de embalagens, sempre com foco na sustentabilidade e na redução do impacto ambiental”, explica Forte.