Para evitar falsificação, Alibaba adota novo QR Code nas embalagens

Visualead

A gigante chinesa do comércio online Alibaba foi processada nos Estados Unidos pela Kering, dona da Gucci, por conspiração com o objetivo de fabricar e vender produtos falsificados com logotipos da marca. Não é primeira acusação de comercialização de produtos falsos contra a Alibaba. Depois das denúncias, a empresa chinesa anunciou que os produtos que terá à venda online vão passar a usar um novo tipo de QR Code para provar que não são falsificados.

A Alibaba anunciou que se associou à startup isrealense Visualead para adotar um código com formato semelhante ao QR Code, mas com novas características. O novo código tem menos padrões de pontos que os QR Codes e permite a inclusão de imagens, tornando-se mais um suporte de promoção para uma marca, já que uma fotografia ou um logotipo podem passar a ocupar todo o espaço do código. A Visualead diz que o novo dá garantias ao consumidor de que está a adquirir um produto verdadeiro.

Segundo o fundador e CEO da Visualead, Nevo Alva, citado pelo site TechChrunch, além da questão de segurança, a ideia é tornar os códigos mais fáceis de serem lidos pelos consumidores. Alva assegura que os novos QR Codes são “praticamente impossíveis de copiar”, o que irá permitir às plataformas Alibaba e a outros serviços semelhantes combater a falsificação.

Os fabricantes poderão imprimir o código e adicioná-lo a cada embalagem dos seus produtos, permitindo aos clientes verificar a autenticidade do que adquiriam quando recebem o produto comprado online. Para isso, os consumidores deverão descarregar um aplicativo (Taobao) para fazer a verificação.

Cada produto tem um código específico e ao ser passado na câmara de um celular, por exemplo, não poderá ser usado de novo, por ficar inválido automaticamente, explica Alva.

Além da Alibaba, a Visualead terá como parceiros a L’Oreal e a Ferrero, cujos produtos passarão a exibir o novo código.

 

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