Duas brasileiras estão entre as cinco engenheiras e cientistas da Dow que foram homenageadas, em 2024, pela Society of Women Engineers (SWE), maior sociedade de mulheres engenheiras do mundo. Fernanda Bueno e Gianna Buaszczyk receberam o Prêmio de Reconhecimento de Patentes pelas soluções desenvolvidas para as áreas de engenharia e tecnologia em que atuam na Dow. As inovações resolvem problemas práticos e têm impacto positivo na geração de valor de produtos da multinacional química.
A Society of Women Engineers (SWE) desenvolve diversas atividades globalmente com o objetivo de impactar a formação de futuras líderes para com o mercado de trabalho. “O reconhecimento concedido às funcionárias da Dow destaca o protagonismo e a excelência dessas profissionais em suas respectivas áreas. Elas são inspirações para que mais mulheres sigam suas jornadas profissionais na área de STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics)”, afirma Cristiane Ricco, co-líder do WIN (Women Inclusion Network) na América Latina, grupo de afinidade da Dow dedicado a ações de equidade e fortalecimento do desenvolvimento profissional feminino.
Com o apoio do WIN, a Dow assumiu o compromisso de incentivar a participação e a inclusão de estudantes mulheres nas áreas STEM e, periodicamente, a empresa promove encontros em escolas e universidades, levando funcionárias da empresa para fazer palestras relacionadas a essas carreiras.
A engenheira Fernanda Bueno atua no setor de Pesquisa e Desenvolvimento de Embalagens e Especialidades Plásticas da Dow e foi premiada pela patente de um projeto de embalagem de baixo estresse desenvolvido para minimizar o bloqueio de pellets. “A geração de uma patente em si é um marco que valida toda a criatividade, persistência e trabalho árduo envolvidos”, comemora. Na prática, a inovação irá facilitar o manuseio de pellets de elastômeros ENGAGE, evitando o tempo extra necessário para quebrar os blocos e os problemas ergonômicos que surgiam nas instalações dos clientes.
Já Gianna Buaszczyk, Diretora de TS&D América Latina para o negócio de Especialidades Plásticas, integrou a equipe que desenvolveu um filme de polietileno com superfície fosca e vedação aprimorada. O produto foi criado no Latin America Inspirantion Center, centro de inovação da Dow em Jundiaí, e permitirá fornecer ao mercado uma embalagem monomaterial com acabamento fosco, ao mesmo tempo em que apresenta um melhor desempenho de vedação. “Esse prêmio é uma grande motivação para continuarmos inovando”, destaca.
Outros reconhecimentos
Mais três funcionárias da Dow foram laureadas pela SWE pelas inovações que estão gerando impacto positivo dentro e fora da companhia. As argentinas Maria Laura Perez Munhoz e Maria Tricotti também receberam o Prêmio de Reconhecimento de Patentes da SWE. Maria Laura, líder de Commercial Excellence e Digital, fez parte do time que trabalhou no desenvolvimento de compostos de filmes termoformados com maior resistência à perfuração e melhor rigidez. “A termoformagem é uma das técnicas de formação de filme mais utilizadas em aplicações de embalagem. Como produtos afiados podem ser embalados, é necessária uma resistência muito boa a perfurações. Com essa inovação, as composições atuais atendem a essas necessidades”, explica.
Maria Tricotti, Cientista associada de TS&D para Embalagens rígidas e tubos, participou do desenvolvimento do Dowlex GMAX, testando em embalagens rígidas um conceito que funcionava bem em embalagens flexíveis. “Não foi fácil, pois há diferenças entre os polietilenos usados para ambos, mas finalmente conseguimos obter bons resultados. Essa inovação permite que a embalagem seja mais resistente e, portanto, proteja produtos e alimentos por mais tempo, aumentando a vida útil dentro da embalagem.”, destaca.
Por fim, a mexicana Olga Lopez foi reconhecida pelo programa de Diversidade, Equidade, Inclusão e Pertencimento da SWE 2024. Olga foi homenageada por seu trabalho excepcional, incluindo aulas de espanhol para funcionários da Dow no Brasil, palestras na Universidade Nacional do México sobre química e aplicação de silicones na indústria, além do trabalho voluntário com crianças indígenas de baixa renda por meio do qual ela prepara roteiros científicos despertar o interesse pela ciência.