A Prime Cater, empresa criada em 2012 com o objetivo de fornecer carne sob medida para restaurantes e varejo, já havia ampliado sua área de atuação para atender também o consumidor final, com a marca 481. Agora, passa a investir em um novo segmento do mercado com o lançamento da marca Farmi, que oferece produtos orgânicos e naturais.
Até o início de 2020, o food service ocupava 90% da atuação da Prime, enquanto as vendas on-line e o varejo correspondiam a 5% cada. Os planos de crescimento para os canais online e varejo foram antecipados devido à pandemia do coronavírus e, atualmente, já respondem respectivamente por 10% e 30% dos negócios, enquanto o food service fica com 60% da atuação da empresa.
Com a chegada da marca Farmi, a expectativa é crescer ainda mais em pontos de vendas físicos. No primeiro mês de abertura de vendas, a Farmi já pode ser encontrada em 120 butiques de carnes, e a meta é conquistar mais espaços no varejo tradicional de supermercados.
A nova linha chega com opções para o consumidor final, bem como para o setor de food service. Nas butiques especializadas e supermercados, será possível encontrar cortes naturais para churrasco, linha orgânica para o dia a dia e congelados.
Segundo Marcelo Shimbo, fundador e CEO da Prime Cater, a ideia de criar a Farmi foi exatamente ocupar um nicho de mercado que tem ganhado relevância no País, o das comidas sustentáveis. “Desenvolvemos um amplo trabalho consultivo antes da venda do produto em si. Assim, podemos atender às necessidades de cada cliente de maneira personalizada” explica Shimbo. “Para cada linha, desenvolvemos parcerias específicas: para a linha de churrasco, trabalhamos com os melhores fornecedores do Uruguai de gado angus e hereford, criado solto em uma pastagem rica em nutrientes, com maior concentração de betacaroteno, num sistema conhecido internacionalmente como grass-feed. Para a linha orgânica, estabelecemos uma parceria com fornecedores que possuem, além do processo natural e boas práticas de bem-estar animal, certificados de rigorosos protocolos de carne orgânica e nunca recebem nenhum tipo de antibiótico,” ele explica.
Além das fazendas, os frigoríficos precisam ser certificados. A empresa passa ainda por auditorias realizadas pelo IBD, certificador responsável por fazer esse processo no Brasil. São verificados os procedimentos de recebimento de matéria-prima certificada, análise do ambiente de produção, estocagem, transporte, limpeza e a desinfecção das instalações, com rigorosas restrições com relação aos desinfetantes permitidos pela certificação orgânica.