A empresa YVY, com fábrica sediada em São Paulo, aposta na criação de produtos que contam com ativos de origem natural em sua composição, além de embalagens recicláveis e econômicas.
Os produtos são oferecidos em forma de cápsulas de 40 mililitros com fórmulas superconcentradas que podem ser encaixadas nos borrifadores permanentes, adquiridos na primeira compra, ou diluídos em um balde, utilizando dois litros de água. Os itens têm como base o terpeno, composto encontrado em sementes, flores, folhas, raízes e madeira de plantas e são as substâncias responsáveis pela assepsia na natureza e não possuem petroquímicos, cloro ou fosfatos. As embalagens permanentes (frascos) são de PET.
Os produtos que agem como solventes, bactericidas e neutralizadores de odores são vendidos pela internet na modalidade de assinaturas mensais e oferecem três tipos de kits (P, M e G), que variam de acordo com a quantidade de pessoas que residem no local. De acordo com a empresa, o menor kit, que conta com 14 cápsulas, diminui em mais de 5 quilos a quantidade de plástico na comparação com a produção de produtos similares em embalagens convencionais, além da redução de consumo de água.
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O CEO da YVY, Marcelo Ebert, acredita que a forma como o País apresenta seus produtos de limpeza é “antiquada”. “Mais de 90% do conteúdo dos produtos tradicionais é água. Queremos revolucionar esse mercado, oferecendo um produto sustentável, que otimiza tempo e espaço, além de contar com uma embalagem com um design moderno e reciclável”, afirma o executivo.
A empresa foi apresentada pela primeira vez durante o evento que revelou os selecionados na chamada de casos de Soluções Baseadas na Natureza, realizada pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. A ideia da YVY foi uma das 15 escolhidas. “Nosso objetivo com a chamada foi divulgar o potencial das Soluções Baseadas na Natureza no Brasil e mostrar que elas podem ser elaboradas e aplicadas de forma simples. Esperamos que outras pessoas e instituições se interessem em desenvolver práticas como essas”, diz Guilherme Karam, coordenador de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.