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No Brasil, o debate sobre a Indústria 4.0 começa a ganhar espaço. Também conhecida como a quarta revolução industrial, ela tem como proposta conectar máquinas, sistemas e pessoas ao processo produtivo, utilizando a tecnologia da “Internet das Coisas” (do inglês IoT, Internet of Things), Big Data, digitalização e conceitos de virtualização. Como benefício, gera redução de custos, utilização mais eficiente de recursos e infinitas possibilidades de customização. Mas será que a indústria brasileira já está preparada para essa revolução?
Segundo pesquisa realizada pela Accenture, o uso de tecnologias ligadas à internet das coisas nos diversos setores da economia deverá impactar o PIB (Produto Interno Bruto) em aproximadamente US$ 39 bilhões até 2030. O ganho pode alcançar US$ 210 bilhões, caso o Brasil crie condições para acelerar a absorção das tecnologias relacionadas, o que depende de melhorias no ambiente de negócios, na infraestrutura, programas de difusão tecnológica, aperfeiçoamento regulatório, entre outros.
Em países como Alemanha, Estados Unidos e França, a Indústria 4.0 já é uma realidade que recebe amplo apoio de seus governos, que tratam o assunto como uma questão de Estado, incentivando o seu desenvolvimento. A cadeia industrial desses países também se encontra em um estágio mais avançado, dispondo da tecnologia necessária para implantar a quarta revolução industrial.
De acordo com o consultor de Indústria 4.0 Paulo Roberto dos Santos, muitas empresas brasileiras ainda estão entrando na chamada terceira revolução industrial, que trouxe os computadores para o chão de fábrica e difundiu o uso da automação, eletrônica e Tecnologia da Informação. Mesmo assim é possível pular etapas para acompanhar os demais países.
“A indústria no Brasil se encontra em diferentes níveis de desenvolvimento tecnológico. Mas podemos garantir, inclusive pela variedade de empresas e possibilidades que existem no país, que a migração para a Indústria 4.0 poderá ocorrer até em empresas de médio e pequeno porte, permitindo ganhos em competitividade. É seguro afirmar que já dispomos das tecnologias necessárias para a implantação da Indústria 4.0 por aqui”, explica.
Como será no futuro
Para comprovar que o Brasil já está preparado para quarta Revolução Industrial, a 33ª edição da Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria de Alimentos e Bebidas – contará com um demonstrador de Manufatura Avançada para a Indústria de A&B. Inédita no país, a iniciativa será realizada em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia, MCK Automação e Zorfa Tec Consultoria.
“Os visitantes da feira terão a oportunidade de acompanhar de perto uma linha de produção que vai resultar em um produto customizado, evidenciando as tecnologias que serão aplicadas aos processos produtivos da ‘Indústria 4.0’. Eles verão como será uma fábrica do futuro, que integrará robótica, internet das coisas, virtualização, Big Data e outros recursos”, explica Clélia Iwaki, diretora da Fispal Tecnologia.
O demonstrador de Manufatura Avançada para a Indústria de Alimentos e Bebidas tem como patrocinadores as empresas ABB, OMRON, PERFOR e SCHNEIDER ELETRIC, na categoria Diamante; ALPHAQUIP, FURNAX, PHOENIX CONTACT, Rockwell Automotive, Siemens, Thermo Fisher e TOTVS, na categoria Ouro; Multivac, categoria Prata; e BECKHOFF, BONFIGLIOLI, BURKERT, COBRA CORRENTES, DOHLER e SICK, na categoria Bronze.
Venha conhecer
Realizada pela Informa Exhibitions, a Fipal Tecnologia é palco para a realização de negócios e networking entre compradores dos setores da indústria de alimentos e bebidas, química e fármaco, e os fornecedores nacionais e internacionais de máquinas, softwares, automação, rótulos, balanças, processadores e até empilhadeiras, esteiras e sistemas de transporte, entre outros produtos. Para visitar, basta fazer o cadastro no site da Fispal Tecnologia.