O Brasil continua sendo um exemplo mundial de reciclagem de latinhas de alumínio e colaborando permanentemente para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Segundo o último índice nacional de reciclagem de latas de alumínio para bebidas, anunciado no final de outubro pela Abralatas e pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal), o país reciclou 97,9% das embalagens comercializadas em 2015.
Esse resultado representa o reaproveitamento de 292,5 mil toneladas de latinhas descartadas, um crescimento de 1% sobre o volume reciclado em 2014. O percentual de reciclagem, porém, foi um pouco menor do que o verificado no ano anterior (meio ponto percentual). “O índice de reciclagem permanece acima de 90% desde 2004, o que confirma que o sistema é altamente eficaz e ainda viabiliza o reaproveitamento de outros materiais”, analisa Renault Castro, presidente executivo da Abralatas.
O volume de alumínio reciclado em 2015 evitou a extração de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas de bauxita, mineral utilizado na produção do alumínio. Com isso, explicou Renault, há uma significativa redução dos impactos da embalagem sobre o meio ambiente. “A utilização da lata reciclada reduz em 95% as emissões de gases de efeito estufa, quando comparada com a lata produzida a partir do alumínio primário”, disse.
Outro ponto importante, destacado pelo coordenador do Comitê de Mercado de Reciclagem da Abal, Mario Fernandez (foto), é a economia de energia. O reaproveitamento da sucata da latinha descartada consome apenas 5% da energia utilizada na produção da embalagem a partir do alumínio primário. “A economia de energia proporcionada pela reciclagem da lata no ano passado atenderia à demanda anual residencial de um estado como o de Goiás”, informou Fernandez.
Fonte: Abralatas