Equipe da revista EmbalagemMarca está em Düsseldorf, na Alemanha, para a cobertura da Interpack
Começou nesta quinta-feira, em Düsseldorf, na Alemanha, a Interpack, maior feira de embalagens do mundo. Após uma pausa de seis anos, estão em exposição inúmeras inovações para todas as áreas de utilização: alimentos, bebidas, produtos de confeitaria e panificação, produtos farmacêuticos, cosméticos, não alimentícios e industriais. O foco está nas tecnologias digitais e em produtos e processos sustentáveis. “Percebemos muito claramente a grande determinação da indústria em moldar ativamente esse processo de transformação”, diz diz Thomas Dohse, diretor da Interpack. A feira acontece até o dia 10 de maio e ocupa 18 pavilhões do centro de exposições da cidade alemã.
Os expositores da Interpack 2023 vêm dos cinco continentes. No total, mais de 60 países estarão representados. Os principais países expositores são Alemanha, Itália, China, Turquia, Índia, Holanda, Estados Unidos, França, Espanha, Suíça e Reino Unido. As maiores áreas são ocupadas por players, como IMA Industria Macchine, Coesia Group, Syntegon Technology, Marchesini Group, Sollich, Duravant, Aasted ApS, Mulktivac, Optima Packaging Group e Ishida Europe Limited.
Cerca de 2.700 empresas participam, sendo mais de 1.000 expositores do setor de embalagens. Além de soluções em papel, papelão e cartolina, serão apresentados novos materiais sustentáveis em diversas variantes com foco na sustentabilidade. A embalagem plástica, que detém a maior fatia do mercado, ainda é de grande importância, principalmente para a segurança do produto e prazo de validade. Também aqui existem novas abordagens para uma economia circular, por exemplo, com filmes recicláveis, soluções monomateriais e o uso de materiais reciclados ou embalagens reutilizáveis. E a crescente digitalização da indústria também está levando a novos desenvolvimentos no setor de embalagens. Alguns exemplos disso são rótulos digitais, embalagens inteligentes e embalagens com códigos QR.
Tendências
Os desenvolvimentos no setor de embalagens ilustram quais questões estão em primeiro plano para a indústria de processamento e embalagem e seus clientes como um todo. Megatendências como sustentabilidade e digitalização, inúmeras mudanças e desafios econômicos e ecológicos, mas também políticos e sociais, preocupam as empresas e impulsionam a inovação na Interpack deste ano.
A economia circular será uma questão importante: parece ser um modelo simples, mas também é abrangente e apresenta grandes desafios em muitas áreas. Na era das mudanças climáticas, o importante é produzir o mínimo possível de resíduos não recicláveis. De mãos dadas com isso está a necessidade de conservar recursos. Portanto, a Interpack apresentará soluções sustentáveis de processamento e embalagem, bem como serviços digitais que ajudam a tornar os processos de produção eficientes e sustentáveis. Por exemplo, o foco está na redução da pegada de carbono das embalagens em toda a cadeia de valor, na melhoria da eficiência energética e na crescente importância de materiais reutilizáveis, que ajudarão a indústria a otimizar o uso de recursos.
Quando se trata de processos de transformação, pouco pode ser feito sem as tecnologias digitais. Big data, realidade aumentada e manutenção remota de máquinas há muito tempo chegaram às oficinas de montagem e frotas de máquinas. E tecnologias como Holy Grail 2.0, RFID, NFC ou realidade aumentada também aumentarão em o futuro.
O quarto tópico importante da Interpack é a segurança do produto, uma das principais tarefas da embalagem. A indústria já está dando uma importante contribuição para a redução do desperdício de alimentos. As tecnologias digitais são fundamentais nesse sentido.
