A Unipac, empresa do Grupo Jacto, apresenta ao mercado agro, em parceria com a Sumitomo Chemical, o portfólio de embalagens para defensivos agrícolas utilizando a resina da linha Braskem Rigeo. A solução foi desenvolvida em conjunto com a Braskem, em resposta a uma necessidade da Unipac para a produção de embalagens com maior resistência mecânica.
O projeto nasceu em 2017 com apoio da Braskem e incluiu vários ciclos de testes e homologações antes de chegar ao mercado. A Unipac possui uma unidade de produção in house na planta fabril da Sumitomo Chemical, localizada em Maracanaú (CE), onde são fabricadas as embalagens, por processo de sopro, e que passou por gradativa substituição da matéria-prima, movimento este que acaba de ser finalizado, com bastante êxito.
O portfólio de Braskem Rigeo tem os atributos técnicos de um polietileno de alta densidade (PEAD), com a vantagem de combinar elevada rigidez e ótima resistência ao impacto e ao Environmental Stress Cracking (ESCR), atendendo às exigências de qualidade e segurança dos mercados químico e agroquímico. Possibilita também explorar designs em embalagens mais leves e sustentáveis, mantendo a performance do produto final.
Com isso, a Unipac pode produzir embalagens de até 20 litros, de diferentes modelos. As embalagens são homologadas e atendem às regulamentações para acondicionamento e transporte de produtos perigosos, e aos requisitos dos clientes.
O desenvolvimento da nova resina deu-se graças às parcerias entre a Unipac e a Braskem, que permitiu a troca de informações essenciais e o desenvolvimento mais preciso de soluções para aplicação específica de embalagens para defensivos agrícolas, e à Sumitomo Chemical, que ofereceu o suporte para realização dos testes necessários para a viabilização do material.
Devido à maior resistência mecânica e robustez em relação ao material anteriormente utilizado, a resina também favorece a resistência ao empilhamento, um dos pontos buscado pela Unipac no desenvolvimento do material. “Além de maior rigidez, havia o desafio de manter um bom processamento da resina, que também exigiu atualizações e investimentos em máquinas e dispositivos, periféricos, sistema de alimentação e ferramentais. Com alinhamento das expectativas e necessidades de cada uma das partes, os desafios foram superados em um trabalho conjunto envolvendo as três empresas, considerando toda a cadeia produtiva: desde a petroquímica, passando pelo processo de transformação e envase do produto até o envio ao cliente final”, explica André Silvestre, Gerente de Vendas do Segmento Embalagem da Unipac.