O Grupo Heineken decidiu adotar uma iniciativa para estimular a circularidade do plástico, além de contribuir com a atuação de cooperativas. A companhia começou a utilizar 30% de PCR (resina pós consumo) nas embalagens de filme shrink usadas para agrupar as latas da marca Devassa neste ano e pretende estender para toda a categoria mainstream de cervejas a partir de 2023, prevendo um potencial de reutilização de 765 toneladas de plástico no ano que vem.
“Buscar por soluções mais sustentáveis, quando falamos de embalagens, exige que a gente tenha também um cuidado social importante, além de levar em consideração as necessidades dos nossos consumidores e desafios logísticos. Ao olharmos para o nosso portfólio, entendemos que o Shrink é um material muito relevante do ponto de vista de usabilidade para os consumidores e que facilita a logística de transporte, por ser mais leve, resistente e impermeável”, diz conta Ornella Vilardo, diretora de Sustentabilidade do Grupo Heineken. “Ainda assim, nós identificamos que havia a oportunidade de reduzir os impactos desse item ao adotarmos um modelo mais sustentável que, além de reduzir a quantidade de plástico em lixões e aterros, também contribui para o trabalho das cooperativas de materiais recicláveis”, ele explica.
A resina utilizada na produção do filme shrink é feita de polietileno de alta densidade pós-consumo reciclado (PCR). O material é recolhido por cooperativas e, então, utilizado para produzir a resina Revoloop, pela Dow em parceria com a Boomera Ambipar, na fábrica da Boomera LAR.
A iniciativa faz parte da movimentação da companhia para promover a circularidade de materiais e reduzir o uso do plástico e que já reduziu em 80% de volume de PET no portfólio, o que significa 25% menos plástico no total e circularidade de 100% das embalagens plásticas nos pontos de venda ON e OFF Trade. Em 2021, a empresa anunciou a retirada de garrafas PET de 1 e 2 litros das marcas Itubaína, FYs, Skinka e Viva Schin e as de 1,5 litro das marcas Skinka e Água Schin.