Smurfit Kappa anuncia investimento de R$ 320 milhões no Brasil

A Smurfit Kappa, fornecedora de soluções de embalagens de papelão, anunciou o investimento de US$ 63,9 milhões (R$ 320 milhões na média de conversão atual) no Brasil com o objetivo de ampliar a operação local da companhia por meio da expansão de capacidade das fábricas, inovação e práticas sustentáveis.

Mesmo com a desaceleração econômica e os desafios do setor em 2021, o Grupo Smurfit Kappa obteve receitas consolidadas de 10,7 bilhões de euros no último ano e o resultado operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do grupo no mundo subiu 13%, indo para € 1,7 bilhão, com expansão de 8% nas vendas de papelão ondulado. O Ebitda nas Américas, por sua vez, totalizou € 441 milhões, com margem de 19,5%.

Presente no Brasil desde 2015, a Smurfit Kappa pretende fortalecer a sua presença regional em 2022. Parte do investimento, mais precisamente US$ 33 milhões, foi destinado à expansão da fábrica de Maranguape, na região metropolitana de Fortaleza (CE), a fim de expandir a capacidade da planta e atender o crescimento acentuado da demanda por embalagens inovadoras e sustentáveis da região Nordeste do país. 

Na unidade de Bento Gonçalves (RS), a companhia está investindo US$ 1,8 milhão em sua onduladeira e US$ 7,1 milhões em uma impressora de alta qualidade do tipo FFG, com maior capacidade de produção de soluções SRP (Shelf Ready Packaging) e para o comércio eletrônico, além de US$ 2,8 milhões em melhorias em seu processo produtivo para reduzir o uso de aditivos e o consumo de energia.

Já em Uberaba (MG), serão investidos mais de US$ 4 milhões para construção de uma estação de tratamento de água com o intuito de  assegurar a estratégia de crescimento sustentável da companhia, em linha com os compromissos ESG anunciados pelo grupo.

“Estamos trabalhando em planos robustos para apoiar nossos clientes a ganhar ainda mais participação em seus mercados em 2022”, dizManuel Alcalá, CEO da Smurfit Kappa Brasil. “A expansão da companhia no país vem para acompanhar a tendência de que as embalagens estão sendo vistas cada vez mais como meios de redução de custos logísticos e como uma ferramenta importante para a exposição da marca”, complementa o executivo.

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