Embalagem de carvão facilita acender o fogo

O Brazah chega às prateleiras de mercados do Rio Grande do Sul com a proposta de ser mais que um carvão, mas uma solução prática e rápida para quem quiser fazer fogo sem sujeira, sem riscos e sem todos aqueles rituais de montagem necessários antes de botar as carnes pra assar. “Em, no máximo, dez minutos, o carvão já incendiou”, explica Wilian Biolo, o idealizador do produto.

A embalagem do carvão é feita do tradicional papel kraft natural. Na parte inferior da embalagem há uma área retangular pontilhada para ser destacada. Esse vão dá acesso ao acendedor: um pavio, ligado com parafina a uma pequena base de madeira de eucalipto que dá sustentação ao saco. Basta acender e colocar a embalagem, em pé, dentro da churrasqueira. O pavio incendeia a madeira, que incendeia o carvão, fechado numa embalagem menor, logo acima (veja o vídeo abaixo).

Biolo conta que já patenteou o produto e que, ao contrário de outras soluções do mercado, o dele é o único acendedor acoplado ao saco de carvão no País. Ele trabalha no ramo de restaurantes. Também é bombeiro voluntário e conhece os riscos de acidentes para quem usa, por exemplo, álcool para fazer o fogo. “Essa é uma maneira prática e segura. A base de madeira tem estrutura para deixar o carvão em pé. O assador não precisa nem sujar as mãos”, ele explica.

“Um dos rapazes do nosso grupo deu a ideia de a gente trabalhar em algo que fizesse um churrasco mais rápido pra quando ele chegasse da faculdade”, lembra Biolo. “Como eu trabalho no ramo de restaurante, a gente juntou o grupo pra trocar ideias e eu apontei que, de assar a carne, não teria muito o que fazer. É ou cortar a carne mais fina ou colocar mais perto do fogo. Aí surgiu a ideia de pensar em algo de fazer um carvão mais prático.”

Wilian conta que foi cerca de um ano e meio de testes e de desenvolvimento até chegar no produto ideal e mais assertivo. Nesse meio tempo, fez pesquisa de mercado com outros revendedores de carvão, testou diferentes materiais no pátio de casa, buscou fornecedores e parceiros. Alinhou até parceria com uma floricultura, que vai destinar sobras de caixas de flores para fazer as bases do produto. “Eu acabo reciclando essa madeira que iria para o lixo”, conta.

Por enquanto, o carvão Brazah está em fase de testes em mercados da cidade de Montenegro (RS). São duas embalagens, uma voltada a o público mais jovem, e outra a um público mais tradicional. A que fizer mais sucesso será, então, a opção para produção em maior escala.

Fonte: Jornal Ibiá

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