Suzano Papel e Celulose anuncia aprovação final da fusão com a Fibria

A Suzano Papel e Celulose anunciou nesta sexta-feira (30/11) que recebeu aprovação da Comissão Europeia para concluir o processo de combinação de operações e bases acionárias com a Fibria. Encerrada a fase de avaliação concorrencial pelos órgãos reguladores, as empresas estão prontas para seguirem adiante com a finalização da transação. A reorganização societária será concluída em 14 de janeiro de 2019, criando a quarta companhia mais valiosa do Brasil (excluindo empresas financeiras).

“Estamos prestes a transformar um sonho em uma realização histórica para o Brasil. Uniremos as melhores práticas operacionais e de sustentabilidade das duas empresas, os maiores talentos e os mais relevantes projetos de inovação com foco em fontes renováveis”, afirma o presidente Walter Schalka.

A companhia terá uma nova marca e se chamará Suzano a partir da conclusão da reorganização societária. Walter Schalka será o presidente e terá ao seu lado os seguintes diretores: Alexandre Chueri, Aires Galhardo, Carlos Aníbal, Christian Orglmeister, Fabio Prado, Fernando Bertolucci, Leonardo Grimaldi, Malu Paiva, Marcelo Bacci, Mariano Zavattiero, Pablo Machado e Vinícius Nonino.

A Suzano terá capacidade de produção de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papel por ano. A companhia contará com aproximadamente 37 mil colaboradores diretos e indiretos e 11 unidades fabris, capazes de abastecer mais de 90 países e gerar um volume de exportações de R$ 26 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em 30 de setembro de 2018. Entre janeiro e setembro deste ano, as duas empresas alcançaram R$ 10,1 bilhões em geração operacional de caixa e R$ 24,5 bilhões em receita líquida, dois recordes históricos no setor. Juntas, já investiram R$ 4,9 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, números que comprovam o compromisso com o desenvolvimento do Brasil.

A transação será concluída conforme o plano anunciado em 16 de março de 2018, quando foi assinado o acordo que deu origem à transação. Em 13 de setembro de 2018, os acionistas de Suzano e Fibria aprovaram os termos da reorganização societária em suas respectivas Assembleias Gerais Extraordinárias.

Todas as demais condições precedentes para a fusão da Suzano e da Fibria foram verificadas. A reorganização foi aprovada sem restrições pelas autoridades concorrenciais nos Estados Unidos (31/05), China (31/08) e Turquia (06/09). No Brasil, o acordo recebeu aval do CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica (11/10) e da ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários (14/11), igualmente sem restrições. No dia 29/11, a autoridade concorrencial da Europa também aprovou a reorganização, decisão sujeita ao encerramento antecipado do contrato para fornecimento de celulose de fibra curta celebrado entre Fibria e Klabin S.A.

Em decorrência da operação anunciada em março deste ano, as ações da Suzano passarão a ser negociadas na Bolsa de Nova York (NYSE) e as ações da Fibria deixarão de ser negociadas na B3 e na NYSE ao final do dia 3 de janeiro. Espera-se que os ADSs da Suzano sejam negociados na NYSE a partir de 10 de janeiro.

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