A iniciativa da Fizzics não é a primeira tentativa de desenvolver uma lata que gela sozinha. Em 2012, a mesma empresa – The Joseph Company – desenvolveu essas latas e chegou a vender um lote de 6 milhões de unidades para a Pepsi em um lançamento de refrigerante em Porto Rico. Na época, o gás utilizado era o HFc 134a, um hidrofluorocarboneto utilizado em aparelhos de ar-condicionado de automóveis. Os hidrofluorocarbonetos persistem por mais tempo no ambiente e são mais ativos que o CO2, sendo considerados gases de efeito estufa potentes, o que causou uma enxurrada de críticas à embalagem por parte de associações de proteção ao meio ambiente, como o Greenpeace, o que fez com que a empresa retirasse a lata do mercado para fazer aperfeiçoamentos.
Em 2002, outra tentativa de uma lata que gelava a bebida em 15 segundos sem precisar de geladeira foi apresentada pela sul-coreana Icetec (foto). O sistema funcionava com uma serpentina interna de metal, que continha gás refrigerador e era acionada assim que o anel abria a lata. Segundo a fabricante, a temperatura caía 26 graus em poucos segundos.
O complexo sistema e o preço da embalagem impediram que o produto ganhasse escala comercial para bebidas, mas hoje o sistema foi modificado e é utilizado em embalagens de cosméticos que precisam ser dispensados a baixas temperaturas da Isa Knox, marca do grupo coreano LG.
Outras tentativas, usando gases, carvão ativado e outros dispositivos, como latas de três peças, chegaram a ser anunciados, mas nunca foram viáveis comercialmente.