No embalo das celebrações do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Microtorrefação Café do Moço, uma das principais referências quando o assunto é cafés especiais no Brasil, vai lançar uma linha exclusiva, que recebeu o nome de “Café das Moças”. Coordenado por Estela Cotes, o projeto traz cinco cafés produzidos por pequenas produtoras no Estado do Paraná, democratizando um mercado dominado por homens.
Um dos destaques da linha “Café das Moças” é o café Catuaí Vermelho, o mais caro da história do Paraná, produzido por Ana Maria Garcia. O trabalho de Ana Maria Garcia, que destacou o protagonismo feminino por meio do café, serviu como incentivo para que o Café do Moço criasse a primeira linha do país produzida exclusivamente por mulheres. “Depois de conhecermos este grupo de mulheres em 2016 começamos a estudar a produção feminina e descobrimos o trabalho de muitas pequenas produtoras que, com pequenas correções, poderiam resultar em cafés de excelência. Em pouco tempo percebemos que estávamos diante de uma nova página da cafeicultura paranaense, com mulheres se destacando em um segmento que sempre foi dominado por homens. Nesse momento, surgiu a ideia de selecionarmos café de qualidade para lançar uma linha inédita, que tem por objetivo promover o empoderamento dessas mulheres produtoras”, comenta Estela Cotes.
Além de Ana Maria, fazem parte do projeto “Café das Moças” outras quatro produtoras: Maria José Faria Costa (Tomazina – PR), com o café Catuaí Vermelho; Claudete Valle Pires (Japira – PR), com o café da variedade Arara; e Gláucia Daniele Mendes (Joaquim Távora – PR), com o café Obatã.
As embalagens trazem as ilustrações das produtoras.