A Avery Dennison, multinacional fabricante de materiais para rótulos e comunicação visual, possui diversas metas sustentáveis a serem cumpridas até 2025 e que devem impactar positivamente no meio ambiente. Para que seja possível alcançar todos os objetivos, a empresa procura constantemente por empresas que também possuem responsabilidade ambiental, como a Polpel, que irá reciclar o liner – parte que protege o adesivo antes da aplicação do rótulo – utilizados nas embalagens. “A iniciativa faz parte da meta de eliminar 70% dos resíduos de esqueleto e liner da nossa cadeia de valor, isso significa que estamos nos movimentando para ser uma força para o bem e oferecer aos nossos clientes alternativas para reduzir esse tipo de resíduo”, afirma Roberto Yokoi, Gerente de EHS da Avery Dennison na América Latina, “estamos conectando clientes e usuários finais em todo o país para, assim, retirar toneladas de material dos aterros sanitários e incineradores”, diz o executivo.
A tecnologia desenvolvida pela Polpel permite a reciclagem de papéis especiais, transformando-os em uma polpa celulósica que é usada como matéria-prima para a produção de papel tissue. O material passa pelo processo de recebimento, tratamento, classificação e, por último, pela desagregação química em um pulper, o que resulta na polpa celulósica que é armazenada e entregue aos parceiros. “Dessa maneira, conseguimos inserir nossos materiais autoadesivos em um modelo de economia circular e, assim, ajudamos os nossos clientes a encontrar alternativas mais sustentáveis para seus resíduos”, explica Yokoi.
Segundo o Diretor de Negócios da Polpel, Ailton Alves, a soma dos esforços junto à Avery Dennison permitiu que a empresa recebesse em torno de 10% do volume total de liner existente no mercado brasileiro. A meta agora é dobrar este número “Aparentemente é um número baixo se analisarmos o mercado como um todo. Porém, estamos falando de 300 toneladas ao mês de material que não está indo para os aterros, causando um grande impacto na preservação do meio ambiente”, afirma. Alves conta que, por ano, estima-se que mais de 20 mil toneladas de resíduos de liner são encaminhadas a aterros do país inteiro.