Possivelmente motivados pela atual situação crítica da economia brasileira, e portanto também de suas finanças pessoais, os consumidores brasileiros vêm mudando padrões arraigados no ato de comprar, como pode ser notado, por exemplo, no campo de componentes automotivos para substituição. Tradicionalmente, os proprietários de veículos deixavam a cargo do mecânico, do autoeletricista ou do balconista da loja de autopeças a decisão sobre o item a ser adquirido. Assim como no caso de tintas para uso nas casas já não é o pintor quem escolhe, mas o dono ou a dona da casa, número crescente de donos de veículos vão diretamente às lojas automotivas ou orientam os profissionais sobre o que querem colocar nesse bem, buscando a melhor relação entre custo e-benefício. São ocasiões em que as embalagens demonstram (como sempre) sua força de influência.
Nesse panorama, a gigante alemã Osram introduziu no mercado um portfólio de embalagens automotivas com novo design. Uma codificação de cores claramente reconhecíveis e facilmente distinguíveis é usada como elemento de design central, baseado na motivação de compra e tipos de clientes. As lâmpadas originais são apresentadas nas embalagens de cores laranja e branca, enquanto as alternativas para substituição vêm em recipientes azuis, vermelho vibrante (Silverstar, da alta luminosidade e intensidade) e pretos (Ledriving Fog). Fabricadas na sede da Osram em Munique, na Alemanha, as lâmpadas são distribuídas no mercado nacional pela filial brasileira da empresa.