A SGD Brasil, fabricante de frascos para medicamentos e cosméticos/perfumaria, é a primeira indústria de vidros do Brasil a participar do projeto GHG Protocol, realizado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas. O inventário tem como objetivo contabilizar as fontes de emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas às operações diretas e indiretas da empresa.
O GHG Protocol é uma metodologia internacional de quantificação e gerenciamento de emissões de gases de efeito estufa desenvolvida nos Estados Unidos, em 1998, pelo World Resources Institute (WRI). É também compatível com a norma ISO 14065 e com as metodologias de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). No Brasil a ferramenta é aplicada desde 2008, contribuindo para que as empresas aperfeiçoem e desenvolvam novas ferramentas para a contabilização de emissões de GEE de acordo com a realidade brasileira.
Os resultados foram divulgados para as 77 empresas participantes e publicados no portal de registro público de emissões do Programa. A plataforma visa ampliar a transparência na divulgação dos dados, estabelecer benchmarks setoriais e sensibilizar o público para a questão das mudanças climáticas.
Segundo a SGD, as informações do relatório de emissões do GHG Protocol permitirão identificar novas oportunidades de redução das emissões de GEE e buscar por tecnologias alternativas mais limpas. “Esta ação é uma busca pela eficiência diária do uso dos recursos naturais”, destaca o presidente da SGD Brasil, André Liberali.
Entre as ações que estão sendo realizadas pela empresa estão a troca da matriz energética (de óleo combustível para gás natural), o desenvolvimento de novos queimadores e a utilização de filtro eletrostático na saída do forno. Com este equipamento, a empresa espera reutilizar, no seu processo de produção, todo material particulado recuperado na filtração dos gases, reduzindo o volume da extração da matéria-prima e eliminando a necessidade de tratamento externo do resíduo.