Quando a Ajinomoto decidiu trazer da Tailândia para o Brasil a sua linha de Gyozas (iguaria asiática que se assemelha a um pastel), optou por utilizar as embalagens produzidas por sua filial na Tailândia. Com informações gravadas no idioma do país e uma etiqueta sobreposta com a tradução em português, a empresa avaliou, contudo, que estava deixando de comunicar plenamente ao consumidor brasileiro os diferenciais da marca em relação às ofertas existentes.
“Enxergávamos a linha Gyoza como uma oportunidade para expandir o consumo da categoria de congelados no Brasil, e percebemos que a qualidade do produto era reconhecida, mas identificamos que os dizeres em tailandês geravam alguma dificuldade de comunicação”, conta Carolina Dorin, gerente de Marketing e Novos Negócios Food Service e Frozen Foods da Ajinomoto do Brasil. “Por isso entendemos que seria importante traduzir a embalagem e adaptá-la ao contexto nacional”.
A Ajinomoto do Brasil, então, decidiu produzir embalagens específicas para o mercado brasileiro, voltadas ao canal de food service e a algumas redes de varejo. A mudança, contudo, não se limitou a uma simples tradução das informações. “Tínhamos três versões do produto que não eram muito padronizadas do ponto de vista gráfico. Decidimos organizar visualmente a linha e focamos em aumentar o apetite appeal, com imagens dos Gyozas suculentos, destacando a qualidade do nosso produto”, explica Cíntia Alencar, gerente de Marketing de Embalagens da Ajinomoto do Brasil. “Fizemos todo o trabalho localmente, em nossa área de desenvolvimento de embalagem, que cuidou da pesquisa e da criação gráfica”.
As novas artes foram enviadas ao fornecedor das embalagens na Tailândia, de onde o produto continua sendo importado. “Percebemos que, com a mudança, tivemos um retorno muito positivo do mercado”, detalha Carolina. “As vendas da linha Gyoza estão em uma crescente, porque as pessoas estão constatando a qualidade do produto. E a embalagem com certeza está contribuindo para isso”, conclui a executiva da Ajinomoto do Brasil.
