A ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis elegeu, por unanimidade, no dia 12 de março, Eduardo Berkovitz como presidente do Conselho de Administração para o biênio 2025-2027. Ele assume oficialmente no dia 9 de abril no lugar de Rogério Mani, que presidiu a entidade nos últimos seis anos.
Berkovitz, que é diretor de Relações Institucionais e Compliance na Valgroup, destaca Governança e Sustentabilidade entre os pilares de sua gestão, dentro de um modelo de trabalho que prevê um melhor relacionamento entre todos os elos da cadeia de valor das embalagens plásticas flexíveis e do plástico em geral. “Não podemos mostrar todos os atributos das embalagens flexíveis sem valorizar o plástico e suas inúmeras vantagens. E não se trata apenas de comunicar estes atributos. A partir de uma comunicação eficiente, com o público interno – os associados – e externo – o mercado, o consumidor final e o governo –, precisamos explorar conteúdos e canais que ajudem a educar a sociedade sobre o plástico e desconstruir inverdades ou preconceitos.”
Berkovitz também enxerga a interação com outras associações setoriais como fundamental para atender aos interesses comuns dos associados. “Espero abrir as portas da ABIEF para entidades parceiras, cujos projetos e ações tenham um denominador comum: entregar os melhores produtos e as melhores embalagens para a sociedade, com foco na redução do desperdício de alimentos (save food) e na garantia de segurança alimentar (food safety), dois pilares cada vez mais fortes globalmente.”
Sobre sustentabilidade, o novo presidente da ABIEF prevê ações concretas de incentivo à reciclagem, dentro de um modelo de economia circular. Berkovitz também chama a atenção para a PPWR (Packaging & Packaging Waste Regulation), uma legislação abrangente que visa transformar a gestão de embalagens na Europa e que certamente terá impacto no Brasil. “Trata-se de uma mudança de paradigmas na gestão de embalagens na União Europeia, que busca equilibrar a proteção ambiental com a viabilidade econômica. Mas sabemos que sua eficácia dependerá da colaboração entre governos, indústrias e consumidores para superar os desafios e alcançar os objetivos estabelecidos. E isto se aplica a tudo, inclusive às ações que encabeçarmos para mudar a imagem do plástico localmente e globalmente.”
