Por Marcos Palhares, de Milão
No dia 15 de novembro, em Milão (Itália), foi aberta a 29ª edição da SIMEI, feira internacional voltada ao setor de embalagens e linhas de envase para bebidas, com foco principal no mercado de vinhos. O evento, antes previsto para 2021, foi postergado devido à crise sanitária da Covid-19, e retorna em meio às turbulências vividas pela Europa, afetada pela guerra entre Ucrânia e Rússia e em meio a uma espiral inflacionária.
Mas há muita esperança entre os participantes de que dias melhores estão por vir. Como não poderia deixar de ser, a sustentabilidade é um tema que permeia os lançamentos. Além das ações ligadas à embalagem em si, onde aliviamento de peso e iniciativas de circularidade nas cápsulas são as soluções mais óbvias, há muito esforço em direção à busca por eficiência, especialmente em termos de consumo energético, custo que vem escalando.
A crise das cadeias de suprimento também está ajudando a impulsionar inovações antes olhadas com desdém por grandes produtores de vinho. A falta de vidro, por exemplo, tem aquecido o interesse por garrafas de PET, ainda vistas como opções para nicho, mas definitivamente inseridas nos radares do setor.
Mas o mercado do vinho – e segmentos correlatos em termos de embalagem, como os de azeite, cervejas artesanais e bebidas quentes – vive, e muito, de beleza e encantamento. São esses os lançamentos mais visíveis. Possibilidades de diferenciação em rótulos, cápsulas, tampas e garrafas dão o tom.
Essas tendências você poderá acompanhar na cobertura pós-feira, a ser trazida em primeira mão e com exclusividade para os assinantes de EmbalagemMarca.
