A Cervejaria Cozalinda amplia seu portfólio com a safra 2020 de seus produtos. As novidades são envasadas n as garrafas Espumante 375 mililitros e Espumante 750 mililitros da Verallia. Entre as novidades estão as cervejas Já Passou o Paulo Lopix? (wild espontânea), Macacada (wild ale com amora) e Amburana Neném (fermentação mista com semente de amburana). Até o fim do ano, o rótulo mais antigo da cervejaria, a Praia do Meio, também será envasada em garrafas de espumante.
“Como trabalhamos com produtos que podem ter pressões comparáveis aos espumantes, precisamos de garrafas que aguentem a pressão e o tempo, já que todas nossas cervejas são de guarda. Sem falar que vendemos para locais muito distantes e enfrentam todo tipo de transporte, ou seja, a garrafa precisa ser resistente”, explica Diego Simão Rzatki, sócio cofundador, cervejeiro e blender da Cozalinda.
A Cozalinda trabalha basicamente com três famílias principais de cervejas: as fermentações mistas, as wild ales e as espontâneas. Todas são refermentadas em barris de carvalho francês, algumas com passagens em barril de madeira brasileiras, e sempre com micro-organismos selvagens brasileiros. Toda produção é sem controle de temperatura para que a temperatura da Grande Florianópolis seja a grande responsável pelas características sensoriais das bebidas. A ideia de criar a Cervejaria Cozalinda nasceu em 2012 e, desde o início, a proposta era expor a cultura e os sabores locais de Florianópolis nas cervejas. Fundada pelos irmãos Diego e Vinícius em 2014, a Cozalinda nasceu para transmitir essa paixão pela sua terra, criando receitas de cervejas que fossem próprias para tomar em Floripa.
“Produzíamos em outra cervejaria de forma terceirizada. Em 2015, compramos nossos primeiros barris de madeira e, em 2017, decidimos que só iríamos produzir cervejas com micro-organismos selvagens. Em 2019, já com uma demanda muito grande, acolhemos mais um sócio, o Carlos, que veio para auxiliar na administração e toda logística de distribuição. Em 2020 estamos montando nossa própria fábrica e aumentando nossa produção, mesmo que timidamente e apesar da Covid-19, já que se trata de um produto muito complexo e demorado para produzir”, diz Rzatki.
