Pool de empresas desenvolve stand-up pouch com plásticos reciclados

A Braskem, em uma ação colaborativa com a Antilhas Embalagens, Gualapack e Terphane, desenvolveu uma embalagem stand-up-pouch (SUP) feita com matéria-prima reciclada pós-consumo (PCR) para produtos não alimentícios.

A estrutura da embalagem é formada pela resina reciclada de polietileno (PE) I’m green recycled, da Braskem, e pelo filme PET com resina PCR Ecophane, fornecido pela Terphane. A Antilhas é responsável pela produção, laminação e impressão do filme. A estrutura da embalagem então é encaminhada à Gualapack, que realiza a injeção do bico e da tampa com polietileno reciclado e formata o pouch. A comercialização do produto fica a cargo da Antilhas e da Gualapack.

A tecnologia desenvolvida com resina reciclada pós-consumo concebida por meio dessse pool de empresas resultou na produção de uma embalagem com 43,3% de conteúdo reciclado pós-consumo (r-PE + r-PET), gerado a partir de resíduos coletados por meio da logística reversa de embalagens da Braskem e de aterros sanitários.

“Essa parceria reforça nossa contribuição com a economia circular. Atuamos em diversas frentes e em conjunto com empresas altamente qualificadas, de modo a criar produtos mais sustentáveis e que atendam às demandas do mercado. A ampliação do uso de conteúdo reciclado em aplicações de alto valor como essa somente será possível com a união de todos os elos da cadeia”, afirma Américo Bartilotti, diretor do negócio de embalagens e bens de consumo da Braskem.

“O desenvolvimento da linha Ecophane não vai apenas ao encontro das métricas de sustentabilidade estabelecidas pela Terphane, mas atende a uma busca dos brand owners que querem associar suas marcas e produtos a embalagens cada vez mais sustentáveis”, diz André Gani, diretor de Vendas & Marketing da Terphane.

“A participação da Antilhas nesse projeto é mais um passo para ajudar as marcas a alcançarem a meta de ter 100% das embalagens reformuladas, tornando-as aderentes aos desafios listados na agenda de sustentabilidade das principais empresas, alcançando o status de Aterro Zero”, afirma Carlos Hugo, gerente de desenvolvimento técnico comercial da Antilhas.

Alan Baumgarten, CEO da Gualapack, destaca que as embalagens foram submetidas aos mesmos protocolos e testes e segurança que as versões feitas com resina virgem, mostrando que estão prontas para atender os requisitos do mercado.

“Essa é uma alternativa especialmente desenvolvida para marcas que buscam atingir metas de incorporação de PCR em suas embalagens e que não possuem restrição ao uso desse tipo de material, como produtos de home care”, explica Baumgarten.

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