Com queda no movimento em lojas, rede de pastelarias aposta no varejo

A pandemia desestabilizou o setor da alimentação fora do lar, fazendo com que empresas do segmento buscassem novos conceitos e serviços para superar os efeitos da crise. Com a chegada de um novo ano, espera-se a consolidação dos modelos adotados em 2020. Para a rede de pastelarias paranaense Bangalô dos Pastéis, o desafio em 2021 é aprimorar a linha de varejo, lançada com o objetivo de driblar a pandemia.

“Em 2020, nós começamos a atender um novo segmento, atuando na venda direta para os supermercados tanto da massa quanto de pastéis congelados. Nós estamos acreditando muito nesta ideia, considerando a possibilidade de crescimento e de ganho de visibilidade”, diz Thiago Kuntermann, fundador da rede Bangalô dos Pastéis. O principal motivo por trás da decisão foi otimizar o uso da fábrica. “As franquias respondem por apenas 40% da nossa capacidade industrial. O propósito foi aproveitar melhor a estrutura existente. Hoje, 1 250 pastéis são produzidos diariamente apenas para a linha de varejo”, explica Bráulio Augusto Pedrotti, CFO da empresa.

O maior desafio enfrentado pela companhia foi encontrar fornecedores confiáveis para as embalagens. “Nossos pastéis congelados são preparados com as mesmas massas e recheios utilizados em nossas unidades físicas. Ou seja, é a excelência do Bangalô dos Pastéis saindo de nossas cozinhas diretamente para a casa dos nossos clientes”, afirma Pedrotti. “A diferença é que tivemos de adaptar as embalagens que seriam destinadas ao varejo, com material de qualidade e que atendesse a expectativa de todos os envolvidos no processo, desde o supermercado até o consumidor final”, complementa o CFO.

“Inicialmente, a embalagem da linha de massas, congelados e condimentos do Bangalô dos Pastéis era de plástico, o que acarretava em problemas pontuais de estoque”, explica Pedrotti. “O prejuízo chegou a atingir 5% da produção total”, aponta Pedrotti. Depois de muita pesquisa, a rede encontrou uma nova embalagem, de papel cartão, mais apropriada para a logística de transporte e estocagem. A meta agora é reduzir as perdas a menos de 1%.

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